São muito semelhantes, diferindo apenas quanto ao local de acometimento. O calo se desenvolve nas saliências ósseas da parte de cima dos dedos e na pele entre os mesmos. São duros, sensíveis ao toque e arredondados. Em seu centro pode se formar um pequeno ponto claro. As calosidades se formam em qualquer parte do corpo que esteja sob constante pressão ou fricção. São frequentes no calcanhar,metatarso, mãos e joelhos. São espessamentos da pele. Os calos ou calosidades apresentam três formas clinicas distintas: helomas, tilomas e hiperqueratoses.

Dependendo de suas caracteristicas e da forma como são tratados podem ou não deixar alterações cutâneas visíveis e sintomáticas.

Desta forma só é possível tratar definitivamente um calo ou calosidade se for tratada a alteração que o origina,seja ela externa, como o calçado inadequado, ou interna como uma alteração estrutural do pé.

Calos e calosidades se formam como uma tentativa de proteção do nosso corpo.

É uma camada extra de pele que se forma em locais sob constante fricção ou pressão devido a situações como sapatos apertados , de salto alto, forma estreita (bico fino)atividades que colocam pressão sobre os pés, as mãos ou os joelhos e alterações estruturais dos pés.

A onicogrifose é uma distrofia adquirida que costuma afetar o polegar que se encontra aumentado, com uma coloração amarelada, com presença de deformação. É constatada freqüentemente no indivíduo idoso, embora os traumatismos e os problemas de biomecânica do pé possam desencadear alterações em uma idade mediana ou antes.

O traumatismo é agravado pelo calçado, e à medida que a unha tornar-se mais larga e maior, a lesão pelo calçado tornar-se progressivamente mais importante.

Uma hipertrofia ungueal implica em um espessamento e aumento da extensão da unha, enquanto a onicogrifose indica também curvatura (unha em garra).

Na onicogrifose, ocorre espessamento de uma ou mais unhas e pela falta de cuidados, aumenta sua extensão e as unhas curvam-se como o chifre de um carneiro.

A onicomicose é uma infecção fúngica que atinge as unhas, tanto das mãos quanto dos pés.

A onicocriptose (nome científico que se dá à unha encravada) significa "unha em cripta" e caracteriza-se pela incrustação de uma espícula (pedaço de unha) na epiderme ou tecidos macios do dedo (pregas ungueais, leito ungueal, sulco ungueal) ou na extremidade distal do artelho (polpa digital), causando uma solução de continuidade sob estímulos de uma pressão contínua. Pode ser lateral ou bilateral. O encravamento espicular produz um estado distrófico que implica alteração do estado de saúde e vitalidade dos tecidos.

A onicocriptose pode estar associada ao "granuloma piogênico", com secreção purulenta ou não. Vergranuloma.

Etiologia:

Processo lento: Calçado inadequado, morfologias ungueais: (adquirida, congênita, expressão de enfermidade), dactilopatias (hálux valgus, pronado, flexus), morfologia dos dedos, podopatias (desequilíbrio nos pontos de apoio), postura (descanço/trabalho), unhas muito curtas(submergidas), hiperidrose, esportes, bailarinas.

Processo violento: Golpes, corte ou calçado inadequado, meias grossas\ justas, esportes violentos, danças, etc.

Sinais/sintomas: Vermelhidão, edema com presença de pus, pele brilhante, aumento de temperatura, dor, alteração de deambulação, transtorno de marcha. Existem várias técnicas podológicas para o tratamento da unha encravada. A técnica utilizada é a espiculaectomia (retirada da espícula). Retira-se no máximo 5% da lâmina ungueal comprometida. Imersão dos pés em banhos emolientes e uso de antibiótico ou antiinflamatório são inúteis. É necessário remover a espícula que está causando a infecção e a dor.

Outros métodos foram desenvolvidos, como o uso de férulas onicocanais e aprimorados, como as onicoórteses, usadas para a correção da lâmina ungueal com curvatura acentuada ou encravada.

Uma vez diagnosticada, a onicocriptose é classificada em quatro grupos:
Onicocriptose grau I Com espícula
Onicocriptose grau I I Com infecção
Onicocriptose grau III Com granuloma
Onicocriptose grau IV Com granuloma piogênico

Doença causada pela Tunga penetrans, um tipo de pulga encontrada no solo, principalmente em pastos. A pulga fêmea penetra a pele, onde suga o sangue do hospedeiro e começa a produzir ovos que se desenvolvem e serão posteriormente eliminados no solo. As áreas mais afetadas são os pés e é comum haver coceira. Pode ocorrer infecção secundária, com dor local e secreção purulenta. O tratamento consiste na remoção completa da pulga com bisturi. Em caso de infecção secundária, pode ser necessário o uso de curativos oclusivos .Este procedimento deve ser realizado por um podologo, por causa dos riscos de contaminação!

Popularmente conhecida como "olho-de-peixe", a verruga plantar se apresenta como um espessamento e elevação da pele dos pés, com uma região amarelada e um ou mais pontos negros centrais. É causada pelo vírus do papiloma humano HPV e pode ser tratada pelo podologista, pois frequentemente provoca dores ou incômodo ao caminhar.

Rachaduras ou fissuras nos pés são sinais de que está faltando hidratação na pele. Seu aparecimento pode ocorrer por vários motivos, tais como: defeitos ortopédicos, hereditariedade, alterações climáticas, conseqüência de psoríase, diabetes, doenças vasculares, micose, agressões químicas, andar descalço e uso de calçados abertos nos calcanhares (sandálias) etc.

Esta alteração atinge principalmente as mulheres que fazem uso constante de sandálias, expondo os pés a agentes climáticos agressores, como o sol, poeira, chuva, vento, frio ou calor.

O tratamento podologico para este caso consiste em desbaste do local ou lixamento se necessário e hidratação!

Recomenda se o uso de um hidratante especifico para os pés, pois a glabra,pele que recobre a região plantar dos pés é mais espessa, um hidratante corporal não consegue penetrar com a eficácia necessária.